Exposição Sensorium: do mar para o rio

EXPOSIÇÃO

Sensorium: do mar para o rio.
Arte, ciência e Tecnologia

Curadoria: Karla Brunet e Danillo Barata
Onde:
Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA)
Abertura:
19 de julho (sexta-feira), 19 horas
Visitação:
20 de julho a 18 de agosto
Terça a sexta, 13 às 19 horas; sábado e domingo, 14 às 19 horas
Quanto:
Gratuito
Realização:
Karla Brunet/ Grupo Ecoarte – IHAC/UFBA
Apoio:
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através do edital Culturas Digitais 2012

Exposição no MAM – Sensorium: do mar para o rio. Arte, ciência e tecnologia from EcoArte on Vimeo.

— Divulgação —

Sensorium: do mar para o rio. Arte, Ciência e Tecnologia
Exposição apresenta obras resultantes de projeto de cultura digital

No dia 19 de julho (sexta-feira), às 19 horas, será aberta no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) a exposição Sensorium: do mar para o rio. Arte, Ciência e Tecnologia, que reúne as obras resultantes do projeto de cultura digital de mesmo nome, que interagiu com o meio ambiente e pessoas de Salvador e Cachoeira a partir da criação de um dispositivo artístico-sensorial. Com curadoria de Karla Brunet e Danillo Barata, a mostra é um relato de viagem, das intervenções feitas, do trajeto percorrido do mar para o rio entre a capital e a cidade do Recôncavo da Bahia, em busca de comunicar as sensações vividas durante o trabalho. A visitação, gratuita, seguirá de 20 a 28 de julho.

“Queremos lograr a compreensão dos conteúdos e reflexão sobre cuidado com o meio ambiente, a sensibilidade dos visitantes, fazê-los sentir-se parte, construir uma ponte entre a cidade, o mar, o rio e cada uma das pessoas que visitem a exposição. Vamos exibir os espaços emotivos, saudades e amor pelos lugares”, afirmam os curadores. “A mensagem para o visitante é que todos nós moramos em uma terra viva, que tem fluxo, um sistema orgânico de desenvolvimento da vida. Tecnologia, arte e meio ambiente podem ter com certeza relação”, completam.

O projeto Sensorium: do mar para o rio reuniu artistas-programadores que subverteram práticas de engenharia e, de modo artesanal, experimentaram maneiras de concretizar um aparelho para medir dados relativos à qualidade da água e do ar. Os envolvidos nessa etapa, com larga experiência no desenvolvimento de dispositivos DIY (Do It Yourself, o emblemático preceito empreendedor do ‘faça você mesmo’ nascido com o movimento punk da década de 1970), priorizaram o uso de tecnologias (software e hardware) livres e a facilidade operacional. A concepção teve como fundamento a capacidade de amplo acesso do público, com a intenção de que pessoas não ligadas à pesquisa científica pudessem experimentar o dispositivo produzido e compreender os conteúdos por ele gerados, ao vivo e pela internet: todas as descobertas foram e continuam sendo compartilhadas no site www.ecoarte.info. Além disso, o aparelho não é apenas técnico, mas também feito com esmero estético, sem que pareça um artefato científico, e sim algo que preza pela apresentação visual, pela mobilidade e pela possibilidade de recriação por outros interessados.

Finalizada a tarefa de criação do dispositivo, ele foi posto em prática em fevereiro passado. E não apenas colocado para que alguém de longe pudesse consultar os números que ele indicaria: além de medir, sentir e interpretar o meio ambiente, com sensores apresentando dados captados e visualizados em tempo real, a inserção foi acompanhada por uma série de ações, oficinas e performances artísticas de interação com o espaço público e a comunidade nas cidades de Salvador e Cachoeira, incluindo o trajeto fluvial entre elas. Depois, foi realizada a fase de tradução dos resultados obtidos. Durante três meses, o trabalho de visualização e interpretação de dados foi norteado pela busca de formas artísticas e populares de disponibilizar os seus saldos ao grande público, contando com a colaboração de Santiago Ortiz, um dos maiores programadores de visualização de dados do mundo.

Agora, o que os números disseram e registros de todo o processo, bem como os dispositivos expostos à curiosidade de visitantes, estão nesta exposição. Obras interativas de visualização de dados, simulação em 3D da viagem de barco, fotos, videoinstalação, mapas, cartazes infográficos dos dados dos sensores de gases, temperatura da água, luminosidade, ruído, umidade e temperatura: tudo poderá ser visto e apreendido numa experiência estética e de conhecimento.

Coordenado por Karla Brunet, Sensorium: do mar para o rio foi contemplado pelo edital Culturas Digitais 2012, promovido pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através de sua Assessoria Especial em Culturas Digitais e Juventude. O projeto é realizado no Grupo Ecoarte, do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos da Universidade Federal da Bahia (IHAC/UFBA), que, desde 2009, trabalha com arte e tecnologia, tendo o mar como objeto de estudo e a cartografia como inquietação artística. Agora com Sensorium, o mapeamento, o meio ambiente e a água permanecem, desta vez chegando às águas doces do rio.

www.marcatexto.com.br | Assessoria de Imprensa | Assessoria de Comunicação

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